quinta-feira, 30 de julho de 2009

A problemática do Alface.






Saudações, forasteiros mil!



Enquanto o Globo Rural fala ao meu ouvido, reflito e concluo que o vegetarianismo é herança tola. Alface não têm valor por si só, tampouco o brócolis. Devem sim assumir modestos papéis complementares. E o que dizer da safada da soja? Trocando em miúdos, comamos o boi, pois assim deve ser.

Ergam as mãos pro céu e agradeçam: temos caninos na boca. Caninos! E os cães lá perdem tempo comendo somente rúcula? Sábios são os bichanos quadrúpedes.


Procediam assim os bárbaros? E o saudoso Cristo, malandrézimo, repartira o pão (derivado de leite e ovos) ou deste a seus chegados migalhas de jiló? Deixo tais indagações no ar.

Reflitam, caros amigos! E corrijam-me caso Cristo tenha utilizado pão de soja para ceiar.



Seguirei atento.


domingo, 26 de julho de 2009

O Mazzola pela Joelma



Amigos,


Escrevo ansioso, as pontas dos dedos coçam. Ocorre que outrora, nos bondes e depois nos antigos ônibus, respeitava-se a privacidade alheia. Venho observando uma mania entre os cariocas, uma tendência crescente que muito me assusta. Trata-se de desalmados seres que cismam em conferir à seus celulares a condição de rádio e, ainda descontentes, não reconhecem a existência do fone de ouvido. Inventado em meados de 1972, este pequeno pedaço de fio pode ser adquirido com facilidade em qualquer canto.

Nota-se ao entrar no ônibus alguns adesivos fixados acima do vidro frontal com algumas regras de bom senso:


1. Fale ao motorista somente o necessário
2. Proibido fumar
3. Proibido a entrada de animais domésticos
4. Proibido o uso de aparelho de som


Os 4 mandamentos do ônibus deveriam ser resguardados pelo motorista ou pelo cobrador. Estes homens deveriam ser uma espécie de Moisés, disseminando essas 4 importantes regras durante a peregrinação com seus seguidores, ou seja, durante a viagem de ônibus com seus passageiros. Pois bem, os hereges funcionários também tem o hábito de ouvir agradáveis canções em seus telefones.


Amigos, para este problema, eu, Aristeu N. Catraca, encontrei a solução. Esta pode ocorrer de diversas maneiras que seguem a mesma simples linha de raciocínio: ignorado o 4º mandamento, ignoremos os outros também. Imaginei algumas situações.


a) Sobre não tagarelar com o motorista.
Conhecido por sua extrema simpatia, seu sorriso frequente, sua aparência harmoniosa e convidativa, o motorista de ônibus é um camarada de poucas palavras. Entende-se que, se esta figura se dá ao luxo de ouvir músicas em seu nobre celular, tenho eu, Aristeu Catraca, o inegável direito de lhe proferir algumas palavras. Pensei em alguma coisa como contar-lhe detalhadamente a história da Revolução Francesa ou refletir junto dele sobre o dilema da vida de Bahuan, o dálit.

b) Sobre não levar bichanos.
Ninguém aqui está com cães ou gatos em mentes. Apresentarei ao cobrador que me apresentar a Joelma do Calypso o Mazzola, minha iguana húngara. Com escamas verde limão, Mazzola cultiva um visual punk rock, topete espetadão, olheiras, unhas pretas. Acho que é uma troca justa, o Mazzola pela Joelma..

c) Sobre não fumar.
Derby é o cacete, não darei o ouro ao pirata. Funcionário safado que desrespeitar o mandamento do som, conhecerá o fedor do charuto 'Baianinho' em suas narinas. Conheci 'Baianinho' em Minas, em uma saudável tarde de carnaval e dele jamais esqueci. Optei pelo baiano por seu preço razoável e sua justa venda à varejo, com um caboclo vendedor de chicletes desses 'engana turista'. Uma merda é o 'Baianinho', um cheiro de gengibre vencido, sei lá, fézis no vapor. Esqueci que não estava em Cuba, e sim em Minas, a terra do queijo.
Pois bem amigos, juntem-se a mim nesta luta. Defendamos o sono de saculejo, a leitura enjoativa. Defendamos o headphone.
Seguirei atento.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Chove no Rio de Janeiro, às 21:45 da noite. Uma chuva acompanhada de um vento frio, resmungão. Almeida, um velho camarada, costuma dizer que o Leme não combina com chuva e sim com pastel de carne. Faz sentido. A Barra da Tijuca combina com chuva pesada e com vento que corta, mas o Leme? O Leme não.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Prazer, Catraca.

Minha gente,

Saúdo-lhes entre baforadas e um soluço mal dado, me alternando entre o teclado e o Corujão.
Seguirei atento.